quarta-feira, 23 de abril de 2008

APRESENTAÇÃO



LÍNGUA PORTUGUESA
Olavo Bilac
Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura: Ouro nativo,
que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...
Amote assim, desconhecida e obscura,
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela
E o arrolo da saudade e da ternura!
Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
Em que da voz materna ouvi:
"meu filho!" E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!

Iniciamos a nossa primeira postagem com este poema de Olavo Bilac


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Aparecido Devanir Fernandes